17 de julho de 2010

Adeus =P

Vou de férias! ; D
Volto daqui a 2 semanas.

Já vi...




E foi grátis e num ambiente descontraído.

[clicar nas imagens para aumentar]

15 de julho de 2010

Talvez hoje à noite vá ver o Volver no Parque das Conchas. É gratuito e há muito tempo que quero ver este filme. Por isso, porque não juntar o útil ao agradável.

14 de julho de 2010

O fim-de-semana...

...foi espectacular, maravilhoso.
Estivemos num hotel com a minha maninha e os pais dela. Eles convidaram-nos e nós aceitámos.
Como lá para o norte estava muuito mais calor do que cá em Lisboa, basicamente passámos os dias na piscina do hotel, que era enorme. Também fomos dar umas voltas pela cidade do Fundão e acabámos por visitar alguma família que eles tinham lá, gente muito simpática. E até tivemos direito a fogo-de-artifício numa noite (era de um casamento que houve lá).
Dormimos as três no mesmo quarto (eu, a minha irmã e a minha maninha) e até nos dávamos bem a viver as três juntas xD

Enfim, o fim-de-semana foi óptimo e era capaz de me habituar facilmente àquela vida.

[O pior mesmo foi o calor horrível, que o termómetro do carro chegou a marcar 50ºC, mas lá nos aguentámos]

8 de julho de 2010

WTF!?

Hoje, estava eu em casa de uma amiga quando o meu telemóvel começou a tocar. Era número privado. Eu não costumo atender estes números porque normalmente são publicidade, só pessoas que nos querem chatear.

Do outro lado da linha ouço uma voz de rapaz +/- com 20 anos:

- Boa tarde, fala a mudasti?

- Sim…

- Eu estou a ligar de uma agência de modelos, a senhora foi seleccionada para uma campanha.

- Não estou interessada, obrigada.

- Eu não sei se foi você que enviou as fotos ou se foi outra pessoa, mas você ficou seleccionada.

- Não estou interessada.

- A campanha é patrocinada pela Armani.

- Eu não estou interessada, muito obrigada. Com licença.

WTF!? O que se passa com o Mundo? Eu nunca me inscrevi em nada dessas cenas! Nem quero! Quem é que andou a mandar fotos minhas?

Sinceramente, eu acho que aquilo não era a sério. Era daquelas cenas que algumas pessoas fazem para conseguir os nossos dados todos através do telemóvel. Ou se calhar ando a ver demasiados filmes. Whatever. Não me interessa, só sei que nunca mais volto a atender números privados. O telemóvel até pode tocar durante meia hora.

6 de julho de 2010

3 de julho de 2010

Aquela rapariga

Eu adoro aquela miúda. Não sei porquê, mas há qualquer coisa nela que não me deixa esquecê-la apesar de ter mudado tanto desde que a conheci.

Conhecemo-nos desde o 7º ano e ela, nessa altura, passava a vida a cantar e a dançar e arranjava-se toda antes de sair de casa.

Passou por uma fase crítica em que se envolveu com um rapaz que tinha namorada, teve outro que fumava muuito e foi com ele que a Inês começou a fumar (não só tabaco). Quando acabaram ela ficou péssima e deixou de se preocupar consigo, começou a desleixar-se relativamente à imagem e nós, as amigas dela, estávamos lá para a apoiar. Mas a M. deixou de se importar e afastou-se de nós. Eu, por alguma razão (talvez porque aí toda a gente ficou contra ela e falavam dela pelas costas sobre o facto de fumar), não consegui afastar-me.

Agora ela já ultrapassou isso há muito tempo, mas continua a fumar. Voltou a cantar, mas não da mesma forma (as músicas dantes eram alegres, agora… não sei), passa a vida fora de casa, na rua ou em casa de amigos a fumar e beber.

Tem muito talento, anda numa escola de artes.

Nós continuamos a encontrar-nos porque prometemos que nunca nos deixaríamos de falar, no matter what happens.

A P. acha que ela mudou mesmo muito, porque já não a via há 1 ano (acho eu). Mas para mim, ela vai ser sempre aquela rapariga que eu conheci no início.

Quando me vê abraça-me como se não houvesse amanhã e dá-me um beijo que quase me esborracha a cara ; D


2 de julho de 2010

Da solidão

Todos têm terror do silêncio e da solidão e vivem a bombardear-se de telefonemas, mensagens escritas, mails e contactos no Facebook e nas redes sociais da Net, onde se oferecem como amigos a quem nunca viram na vida. Em vez do silêncio, falam sem cessar; em vez de se encontrarem, contactam-se, para não perder tempo; em vez de se descobrirem, expõem-se logo por inteiro: fotografias deles e dos filhos, das férias na neve e das festas de amigos em casa, a biografia das suas vidas, com amores antigos e actuais. E todos são bonitos, jovens, divertidos, “leves”, disponíveis, sensíveis e interessantes. E por isso é que vivem esta vida: porque, muito embora julguem poder ter o mundo aos pés, não aguentam nem um dia de solidão.

No Teu Deserto
Miguel Sousa Tavares