3 de julho de 2010

Aquela rapariga

Eu adoro aquela miúda. Não sei porquê, mas há qualquer coisa nela que não me deixa esquecê-la apesar de ter mudado tanto desde que a conheci.

Conhecemo-nos desde o 7º ano e ela, nessa altura, passava a vida a cantar e a dançar e arranjava-se toda antes de sair de casa.

Passou por uma fase crítica em que se envolveu com um rapaz que tinha namorada, teve outro que fumava muuito e foi com ele que a Inês começou a fumar (não só tabaco). Quando acabaram ela ficou péssima e deixou de se preocupar consigo, começou a desleixar-se relativamente à imagem e nós, as amigas dela, estávamos lá para a apoiar. Mas a M. deixou de se importar e afastou-se de nós. Eu, por alguma razão (talvez porque aí toda a gente ficou contra ela e falavam dela pelas costas sobre o facto de fumar), não consegui afastar-me.

Agora ela já ultrapassou isso há muito tempo, mas continua a fumar. Voltou a cantar, mas não da mesma forma (as músicas dantes eram alegres, agora… não sei), passa a vida fora de casa, na rua ou em casa de amigos a fumar e beber.

Tem muito talento, anda numa escola de artes.

Nós continuamos a encontrar-nos porque prometemos que nunca nos deixaríamos de falar, no matter what happens.

A P. acha que ela mudou mesmo muito, porque já não a via há 1 ano (acho eu). Mas para mim, ela vai ser sempre aquela rapariga que eu conheci no início.

Quando me vê abraça-me como se não houvesse amanhã e dá-me um beijo que quase me esborracha a cara ; D


1 comentário:

Izzie disse...

os verdadeiros amigos ficam sempre juntos, no matter what. mesmo que não estejam juntos no sentido fisico da coisa, estão sempre lá. as boas amizades não deixam que o tempo e a distância se metam entre elas